Descrição/Resumo: Exame que dosar a creatinina no sangue, um produto de degradação da creatina muscular, filtrado e excretado pelos rins. É um indicador simples e amplamente utilizado da função renal: creatinina alta no sangue significa filtração renal reduzida (os rins não estão excretando adequadamente). Valores normais de creatinina sérica variam com a massa muscular e sexo (aprox. 0,6–1,3 mg/dL em adultos). A dosagem de creatinina faz parte de todos os check-ups e é fundamental para detectar insuficiência renal em estágios iniciais.
Preparação: Não há necessidade de jejum específico. Recomenda-se estar bem hidratado e evitar exercícios extenuantes nas 24h anteriores (atividade intensa pode elevar temporariamente a creatinina por aumento do metabolismo muscular). Também evitar consumo muito elevado de carnes vermelhas no dia anterior, pois pode elevar discretamente a creatinina. Fora isso, nenhuma preparação especial.
Tipo de material: Amostra de sangue (soro). (Observação: muitas vezes também se dosa creatinina na urina para cálculos de clearance, mas nesse item nos referimos à creatinina sérica).
Indicações principais: Avaliar saúde dos rins e diagnosticar doença renal. Solicitada rotineiramente em exames de rotina e em pacientes com doenças crônicas (diabetes, hipertensão) para rastrear nefropatia. Indispensável no acompanhamento de insuficiência renal crônica – a evolução da creatinina permite graduar o estágio da doença. Também utilizada para ajustar dose de medicamentos e monitorar pacientes em uso de drogas nefrotóxicas. Na emergência, creatinina é medida em casos de insuficiência renal aguda, desidratação, sepse, etc., para guiar terapia. Em resumo, sempre que se quer saber se os rins estão funcionando adequadamente, dosa-se a creatinina sérica. Até mesmo sintomas como edema, urina espumosa ou redução do volume urinário motivam a dosagem de creatinina.