Descrição/Resumo: É a dosagem de glicemia em amostra de sangue colhida em qualquer horário, sem preparo ou jejum. Também chamada de glicemia casual, reflete o nível de açúcar no sangue naquele momento, independente da última refeição. Embora tenha variação conforme alimentação recente, ela é útil em situações de urgência ou triagem rápida. Um resultado muito elevado (≥ 200 mg/dL) junto com sintomas clássicos (poliúria, polidipsia, perda de peso) já confirma diabetes. Da mesma forma, uma glicemia aleatória normal não descarta diabetes, mas valores persistentemente altos são indicativos. Em contexto de emergência, avalia crises hiperglicêmicas ou hipoglicêmicas.
Preparação: Nenhum – pode ser colhida a qualquer momento, não importando se comeu ou não. Ideal informar quanto tempo após a última refeição, para interpretação.
Tipo de material: Amostra de sangue (pode ser venosa no laboratório, ou capilar usando glicosímetro em triagens/emergências).
Indicações principais: Emergências e triagem: na urgência/emergência, a glicemia capilar aleatória é feita em pacientes confusos, convulsivos ou gravemente doentes para identificar hipo ou hiperglicemia rapidamente. Também utilizada pelos próprios diabéticos em casa (monitorização capilar casual). No diagnóstico formal de diabetes, uma glicemia casual ≥ 200 mg/dL + sintomas já é critério positivo. É pedida em consulta se o paciente não estava em jejum mas há suspeita de diabetes – valores elevados levarão a complementar com jejum ou TOTG. Enfim, glicemia casual serve para avaliar a glicemia em condições não preparadas, sendo fundamental em situações como pronto-socorro, unidades de saúde (teste rápido) e no autocuidado do diabético.